Salário mínimo sobe para R$ 465

Com a crise financeira internacional forçando acordos de redução de jornada de trabalho e de salário no Brasil, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, confirmou sexta-feira o aumento real de 6,39% do salário mínimo, que a partir de domingo passará de R$ 415 para R$ 465.

O reajuste beneficia 42,1 milhões de brasileiros com rendimento vinculado ao mínimo, incluindo 17,8 milhões de aposentados e pensionistas, e deve injetar cerca de R$ 21 bilhões na economia. O salário mínimo registrou aumento real de 46,05% desde o início do governo Lula, em janeiro de 2003, até este último reajuste. O novo valor começa a ser recebido em março.

Garantido por Medida Provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já que o Congresso ainda não aprovou, o reajuste consta de projeto de lei encaminhado pelo governo em 2007 e que define a política para o mínimo até 2023. O projeto em tramitação no Legislativo prevê que o salário será reajustado pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior, somada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses.

– Essa é uma forte fonte de aquecimento da economia do Brasil e do mercado interno – disse o ministro.

 

Trajetória

– O salário mínimo registrou um aumento real de 46,05% desde o início do governo Lula, em janeiro de 2003

– O aumento divulgado sexta-feira foi garantido por Medida Provisória assinada pelo presidente Lula. O Congresso ainda não aprovou o projeto de lei encaminhado pelo governo em 2007 que define a política para o mínimo até 2023

– O projeto em tramitação no Legislativo prevê que o mínimo será reajustado pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior, somada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses.

– O reajuste do salário mínimo que começa a vigorar no próximo domingo deve beneficiar 42,1 milhões de brasileiros com rendimento vinculado ao mínimo, incluindo R$ 17,8 milhões de aposentados e pensionistas

Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 11536.
Editoria: Economia.