BLUMENAU – Os homens e as máquinas que irão fazer as obras emergenciais no município começam a trabalhar na semana que vem. Foi este o novo prazo estipulado pelo presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Romualdo de França Junior, que havia prometido o início dos trabalhos em Blumenau para segunda-feira passada. A reconstrução do município começará pela Via Expressa e seguirá por sete pontes, quatro passarelas e 23 ruas do município que sofreram com as chuvas e deslizamentos de novembro. No total, serão investidos R$ 38 milhões.
Via Expressa será drenada e terá encostra recuperada
O conserto da Via Expressa é considerado prioritário, pois trata-se de um dos principais acessos ao município. A via passará por um processo de drenagem para a retirada de toda a água acumulada embaixo e nas laterais da pista, assim como a recomposição das encostas. Os dois processos evitarão que o asfalto volte a ceder ou barreiras invadam a pista. A camada asfáltica também será refeita.
As empresas que farão as obras emergenciais começaram a ser contratadas esta semana. O atraso de uma semana no cronograma ocorreu porque a Defesa Civil Nacional pediu que fossem feitas adequações nos documentos para liberação dos empenhos financeiros. No entanto, França garantiu que não haverá mais atrasos, pois as adequações são mais burocráticas do que de ordem prática, não interferem nos projetos de execução.
– Já fizemos as cópias de todos os empenhos e iremos formalizar os contratos até sexta-feira. Certamente as equipes estarão trabalhando a partir de segunda-feira – afirmou o presidente do Deinfra.
Como são obras emergenciais, com projetos e cronogramas amparados pelo decreto de calamidade pública, não há necessidade de abrir licitação para contratar as empresas. De acordo com o presidente do Deinfra, R$ 31,5 milhões serão investidos em prevenção, como a recuperação de encostas, e R$ 6,5 milhões para construção e recuperação de passarelas e pontes.
Principais problemas na Via Expressa |
– Km 1,4 – buraco no acostamento devido à queda do barranco |
– Km 1,9 – buraco tomou todo o acostamento e a pista da direita. A cratera está chegando à pista esquerda. Nas proximidades do buraco, há ondulações na pista |
– Km 2,7 – queda de barreira levou parte do acostamento |
– Km 3,4 – a pista está interditada por cerca de 200 metros devido à queda de uma barreira. O asfalto foi danificado onde a terra deslizou e na pista contrária há ondulações em todo o trajeto |
– Km 4,4 – o barranco que sustentava a continuação da Rua Fritz Koegler cedeu e interditou cerca de 180 metros da pista. O lado esquerdo da via opera em meia-pista |
Fonte: Fonte: Arquivo do Santa |
Veículo: Jornal de Santa Catarina.
Edição: 11571.
Editoria: Geral.
Jornalista: Daniela Pereira (daniela.pereira@santa.com.br).