Blumenau está em 60º lugar na lista das 100 melhores cidades do Brasil e em terceira no ranking estadual, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal 2007 (IFDM). O índice foi criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro para acompanhar a evolução dos municípios brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras.
De acordo com o prefeito João Paulo Kleinübing, a cidade saltou 18 posições em comparação com a lista de 2006 e acredita ser uma grande conquista para o Município. "O índice mostra a melhora na qualidade de vida da população, reflete todo o trabalho que vem sendo desenvolvido em Blumenau, inclusive, em questões pontuais como a mobilidade urbana. Com os últimos investimentos, garantidos pela cidade com o BID, temos a certeza que Blumenau vai se desenvolver ainda mais, focando em um planejamento organizado e de olho no futuro", afirma.
O Estado conta com 17 cidades na faixa de alto desenvolvimento e entre elas cinco na lista das 100 melhores do Brasil: Jaraguá do Sul (26ª), Itajaí (55ª), Blumenau (60ª), Brusque (71ª) e Águas de Chapecó (77ª). Já no ranking das menos desenvolvidas, aparecem Lebon Régis (-0,3%), São Cristovão do Sul (-4,2%), José Boiteux (-21%) e Capão Alto. Santa Catarina registrou IFDM moderado de 0,7938, contra 0,7915 do índice anterior. Florianópolis cresceu 0,2% e passou da 8ª colocação para a 7ª no Estado. Assim, Santa Catarina manteve a 4ª posição no ranking brasileiro.
A média brasileira do IFDM de 2007 foi de 0,7478, superior aos 0,7376 de 2006 (alta de 1,4%). O IFDM considera indicadores de saúde, educação, emprego e renda e varia numa escala de 0 (pior) a 1 (melhor) para classificar o desenvolvimento humano. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado(de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) de desenvolvimento humano.
Na lista dos municípios catarinenses, três não faziam parte dos 10 melhores em 2006. Águas de Chapecó cresceu 24% e avançou da 130ª colocação para a 5ª, graças à melhora nos indicadores de emprego & renda (121%), saúde (2,7%) e educação (0,4%); Indaial teve crescimento em educação (4,9%) e saúde (1,8%) e chegou à 8ª posição no Estado e Chapecó subiu à 10ª colocação por causa da saúde (3,7%) e educação (7,4%).
Na análise por áreas de desenvolvimento, Santa Catarina teve crescimento de 1,3% do IFDM- saúde. O índice de educação teve crescimento considerável frente a 2006, de 0,7552 para 0,7909. Na contramão, o IFDM- emprego & renda teve uma queda de 4,9%. Apesar de ter caído em uma categoria, o Estado permanece acima da média nacional nas três medições.
Nacional
A pesquisa nacional apontou que, em 2007, 31,4% dos brasileiros ou 57 milhões de pessoas, viviam em cidades de alto desenvolvimento, enquanto 22% ou 40 milhões, ainda não tinham serviços de qualidade na educação e na saúde e nem acesso a um mercado formal de trabalho estruturado.
No entanto, o País conseguiu reduzir o número de cidades de baixo desenvolvimento até 0,4 pontos para apenas 0,6% em 2007, contra 18,25% em 2000, primeiro ano de mensuração do índice.
Pela primeira vez, educação apareceu como área de desenvolvimento de maior influência no desempenho do índice geral, enquanto saúde manteve a trajetória de ascensão vagarosa. Emprego e renda foram a área que registrou pequena acomodação.
Veículo: Jornal Folha de Blumenau.
Edição: 426.
Editoria: Economia.
Página: 6.