Educação permanece entrave

O Brasil foi o país que mais avançou no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) preparado pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (Pnud). Foram quatro pontos a mais em comparação a 2009. Desempenho significativo diante da estagnação revelada pelo estudo. Dos 169 países analisados, 116 mantiveram a posição de 2009 e 27 tiveram desempenho pior. Além do Brasil, 25 melhoraram a classificação. Apesar do crescimento, o País ainda apresenta traços importantes de desigualdade de gênero e social.

No documento deste ano, o Brasil passa a ocupar a 73ª colocação, suficiente para integrar grupo de países de desenvolvimento humano elevado. O índice analisa indicadores de desempenho de países em três áreas: saúde, educação e rendimento. Neste ano, os indicadores e o cálculo para o índice mudaram. A escala permanece: varia de zero a um (melhor).

A educação brasileira ainda apresenta problemas estruturais graves, que, dizem especialistas, não devem ser resolvidos em curto prazo. Embora o País tenha quase universalizado o ensino fundamental, itens como a educação infantil, a evasão do ensino médio e a qualidade da aprendizagem persistem como grandes gargalos do sistema.

Neste ano, em que o IDH passou a considerar a média de anos de escolaridade de pessoas com 25 anos ou mais e os anos de estudo esperados -, a educação continua sendo apontada como o maior entrave para o avanço do Brasil. Para Mozart Neves Ramos, do movimento Todos Pela Educação, a obrigatoriedade do ensino dos quatro aos 17 anos, recém-aprovada pelo governo federal, ajudará o País a avançar mais.

Foram bem (anexo)

Veículo: Jornal A Notícia.
Editoria: AN País.
Página: 14.