O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí avaliou, na semana passada, o estudo de medidas de prevenção a desastres apresentadas pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Durante quatro horas, os 17 pontos do plano foram analisados pelo comitê.
Asecretária executiva do comitê, Beate Frank, enumerou seis pontos que foram aceitos, dois que precisam ser revistos e nove que tiveram parecer desfavorável.
– O programa é importante, mas o comitê entende que deve priorizar obras de prevenção a enxurradas. As recentes cheias de Mirim Doce e Taió mostram que precisamos ter obras contra enchentes, que são cada vez mais frequentes – argumenta a secretária executiva.
A coordenadora da Jica, Reginete Panceri, avalia que a aprovação dos pontos por parte do comitê poderia ter sido mais positiva. Agora, o governo do Estado aguarda a chegada do documento para analisá-lo com o setor jurídico e com os representantes da agência japonesa.
– A próxima etapa a ser cumprida será do estudo de viabilidade dos pontos analisados pelo comitê – explicou a coordenadora.
A previsão é de que este estudo esteja pronto até o final do ano. A transformação dos projetos em obras e ações dependerá dos governos (União, Estado ou município), por meio de financiamento.
As avaliações (anexo).
Veículo: Jornal Diário Catarinense.
Edição: 9097.
Editoria: Geral.
Página: 29.