SÃO PAULO – A greve dos bancos pode estar próxima do fim. Ontem, em São Paulo, os banqueiros convocaram os trabalhadores para apresentar nova contra-proposta à reinvindicação de 12,8% de aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho. A última proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu um reajuste de 8%, que, descontada a inflação do período, representa um aumento real de 0,56%.
Esta, que chega hoje ao 18° dia de paralisação, é a greve geral mais longa da categoria em sete anos. Em 2004, os bancários pararam por 30 dias. Também, tem sido considerada a mais forte em 20 anos, pela adesão de 9 mil agências de um total de 20.073 em todo o País. De acordo com Cássio Ricardo Marques, presidente estadual da Federação dos Trabalhadores em Empresa de Crédito (Fetec-CUT), a greve do ano passado chegou a atingir um número aproximado ao de 9 mil agências neste ano sem, contudo, ultrapassá-lo.
Em Santa Catarina, das agências afiliadas aos sindicatos da Fetec, que, segundo o presidente da Federação, cobre 70% das agências do Estado, 235 aderiram ao movimento até as 16h de ontem.
Na região de Criciúma, com nove municípios, 38 agências estão paradas. Em Florianópolis e região, que abrange 21 cidades, 68 agências aderiram. A greve atinge bancos públicos e privados.
Das 12 regiões filiadas à federação em SC, nove estão em greve
Das 12 regiões filiadas à outra federação da categoria no Estado, Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Santa Catarina (FEEB-SC), nove estão em greve. No total, nas regiões de Balneário Camboriú, Brusque, Caçador, Itajaí, Joinville, Lages, Laguna, Tubarão e Rio do Sul, cerca de 80 agências aderiram.
Data: 14 de outubro de 2011
Veículo: Jornal de Santa Catarina
Edição: 12348
Editoria: Economia
Página: 13